sábado, 17 de outubro de 2009

A Abelha Chocolateira

Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.
-Mas você é uma operária!- gritava a rainha-. Tem que aprender.
Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...
Todos os dias, bem, cedinho, saíam atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
-Que mel mais espesso e marrom... Gritaram suas colegas operárias.
-Iac, que nojo!- esbravejaram os zangões.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo muito doce, mas muito estranho.
-Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.
-É horroroso, um desgosto para a raça! Diziam outros ainda.
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.
Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e groso sobre as plantas próximas da colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:
-Que delicia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!
-Chocolate? Alguém disse chocolate? – indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.
Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não...
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia brilhante.
No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.

Moral da História: as diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas.
ATIVIDE:
1- Represente a história através de uma ilustração.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A RATOEIRA

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
-Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, por sua vez, disse:
-Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor vai ser lembrado em minhas preces.
O rato foi até a vaca. Ela lhe disse:
- O quê, Senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio ao funeral. O fazendeiro sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A galinha Ruiva

Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda.
Um dia ela percebeu que o milho estava maduro, pronto para ser colhido e virar um bom alimento. A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso bolo de milho.
Todos iam gostar! Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o bolo. Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé? Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho? Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o bolo? Foi pensando nisso que a galinha ruiva encontrou seus amigos: - Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo? - Eu é que não, disse o gato. Estou com muito sono. - Eu é que não, disse o cachorro. Estou muito ocupado. - Eu é que não, disse o porco. Acabei de almoçar. - Eu é que não, disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora. Todo mundo disse não. Então, a galinha ruiva foi preparar tudo sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e colocou no forno. Quando o bolo ficou pronto ...
Aquele cheirinho bom de bolo foi fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca. Então a galinha ruiva disse: - Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o bolo? Todos ficaram bem quietinhos. ( Ninguém tinha ajudado.) - Então quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintinhos, apenas. Vocês podem continuar a descansar olhando. E assim foi: a galinha e seus pintinhos aproveitaram a festa, e nenhum dos preguiçosos foi convidado.
ATIVIDADES:
1- Quais são os personagens relatados pela história?
2- Que lição de moral podemos tirar sobre a história da galinha ruíva?
3- Utilize os mesmos personagens e use a imaginação para criar uma nova história.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Escola

Trabalhos

Publicaremos as atividades de maior destaque na turma.